Mostra, ano 37
Inácio Araújo
Caminha, a Mostra. Já sem Leon, já sem Carlão.
Continua sendo uma ótima oportunidade para se manifestar o inesperado.
O melhor para mim são as filas.
Essa bela instituição foi banida pelas vendas por internet e, sobretudo, pelos lugares marcados, essa praga.
Agora a única chance de topar, numa fila, com velhos amigos, que a gente não vê há muito tempo, na Mostra.
Ainda bem que ainda não deu para marcar lugares previamente.
Conversa-se, troca-se ideias sobre os filmes, sobre as coisas etc.
Outra coisa muito boa são os inesperados.
Fui ver o filme português sobre Novais Teixeira, mas não conseguiram projetar (ah, a tragédia do HD está aí), acabei vendo um filme georgiano que nem entendi direito o que era, o que é uma virtude, aliás.
Não posso falar agora dos filmes que vi.
Depois conversamos.
Por ora, me surpreenderam: o novo do Amós Gitai e a estreia do Paulo Sacramento na ficção. Mas devo estar esquecendo de alguns, sem dúvida