Lars von Trier nazista?
Inácio Araújo
Assisti ao vídeo inteiro da conferência de imprensa de Lars von Trier em Cannes.
Von Trier nazista? Admirador da estética nazista? De Albert Speer?
Só quem não viu filme dele pode levar isso a sério.
Se estivesse no nazismo e ele fizesse um filme com a câmera balançando daquele jeito ia se entender com a Gestapo direto.
E que maluquice é essa do Festival exigir desculpas dele?
Está certo, o tempo todo ele sacaneou a imprensa. Sacaneou as atrizes. Deixou a Kirsten Dunst envergonhada.
Enquanto se desenrolava a entrevista ele, visivelmente, bolava na sua cabeça um outro filme. Uma comédia, evidentemente.
Dito isso, há uma outra coisa:
Lars von Trier é um gênio da publicidade.
Quando inventou o Dogma 95 havia uma enorme presença, quase um paredão que a indústria americana havia montado, não passava nada.
Pois bem, ele inventou essa história e a Dinamarca se impôs ao mundo.
Fez todos aqueles mandamentos, que aliás foram para o espaço já no primeiro filme…
Ele faz publicidade e gozação ao mesmo tempo.
Acho que foi a última pergunta da entrevista, que já estava completamente maluca, o cara perguntou se ele achava que Melancholia era um blockbuster.
Ele enrolou um pouco e depois disse algo como: acho que é, sim, sabe, nós, nazistas, gostamos de coisas grandiosas.
Ah, que belo nazista foram me arrumar.
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01/09/2011 02:49:20
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Inácio Araujo
30/05/2011 13:31:22
Também estou de acordo que ele se perdeu, no meio da anarquia que estava promovendo. Mas a distância entre isso e o nosso comediante (nada anárquico nessa manifestação manifestamente antipática aos judeus e de uma grosseria sem limites) é que nem daqui à Lua, Allegro.
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Inácio Araujo
30/05/2011 13:29:14
Ô Michel, mas fazer publicidade de filme não tem mal nenhum.
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Inácio Araujo
30/05/2011 13:25:58
Concordemos em discordar, Carlos.Não me parece que Lars von Trier seja um diretorzinho, nem de longe. E seu comentário sobre nazismo é uma piada de mau gosto, mas ele evidentemente não tem nada de nazista (pode achar os filmes dele horríveis, tudo bem, mas nazista???).Já o comentário do comediante não é apenas boçal. Só quem não sabe o que foi o Holocausto, a maior ignomínia da história, pode achar isso. É racista, também.
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Renato Franco
29/05/2011 08:02:50
A sua atitude de procurar justificativas, que não só tiram a gravidade do que foi dito, como ainda celebra o desastroso diálogo como "genial", é por si só, sintoma de falta de profundidade e bom senso mínimos. A suposição de que era uma brincadeira (totalmente sem pé nem cabeça), torna esse Sr. Lars o próprio esteriótipo( ou caricatura?) do diretor, que por não aparecer pelo conteúdo imaginativo e sagaz de suas criações, apela para esse mundinho rasteiro das polêmicas sensacionalistas.Assim qualquer um é "gênio", meu caro!! Eu vou então fazer um lixo de filme, mas na entrevista promocional, vou começar a me masturbar. Pronto!! Já desafiei o moralismo vigente. Critiquei o politicamente correto? Choquei? É só isso?!!Até para chocar é preciso algo mais que provocação banal (e que vulgar!!).O difícil é ter o que dizer, e dizê-lo...na tela.E isso ele não fez, já que esse último filme mantém o estilo "Von Trier": falastrão no discurso e (muito) falho na realização artística propriamente dita. Decepcionante como sempre!! Diria também, que ao contrário de você, eu não descartaria tão rapidamente, a plausível (talvez óbvia) hipótese de ele estar realmente enlouquecendo.Quer ser um provocador instigante no mundo da mídia, então seja; mas tenha pelo menos sutileza, humor e ironia inteligente. Sem falar em senso de oportunidade. O que ele fez mostra para todos nós que quem não tem talento berra, pois não pode simplesmente "ser".
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ed
25/05/2011 16:01:28
Michel escreva com ponderação, a França entregou seu povo aos nazistas. Ler é bom!
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luiz paulo
25/05/2011 11:54:23
assino embaixo Flávio, infelizmente Lars não sabe se pensar antes de falar e foi um prato cheio para os JS jornalistas sensacionalistas
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Lauro
23/05/2011 23:10:54
Boa, Carlos!!! Faço minhas suas palavras.Lars Von Trier é um arrogante imbecil, que acha que pode falar qualquer coisa e sair impune. Devia levar um chute na bunda.
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Carlos
23/05/2011 09:09:12
Inácio, sou admirador de suas críticas, mas confesso que ainda não entendi a lógica de seus comentários quanto à declaração de Lars Von Trier e a piada de Danilo Gentili. Um cineasta supostamente "gênio da publicidade" pode tripudiar sobre a memória e a dor de milhões de pessoas em nome de um efeito de marketing qualquer sem grandes problemas; já um humorista de pouco talento que pede desculpas pela estupidez proferida já é um "arremate de humanidade". A "genialidade" de Lars Von Trier o imuniza de receber críticas mesmo quando ele escolhe maneira tão "abjeta" de provocar polêmica? Abraços.
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Carlos
23/05/2011 00:22:19
Nazista ele não é. É só um diretorzinho imbecil, falando merda querendo aparecer, pra promover seus filmes de idiotas. que o povinho intelectual metido a besta venera.Ele tem todo o direito de falar suas besteiras é ganhar publicidade, e quem não gostou do que ele disse tem todo o direito de chama-lo de idiota, isso é a democracia. De queridinho passou à persona-non-grata em Cannes, quero ver aonde ele vai ir agora pra promover suas porcarias.
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Joao Daniel
22/05/2011 13:06:03
Olá, Inácio. Muito bom tudo o que voce disse, mas fiquei curioso, e se voce pudesse desenvolver um pouco seria otimo, sobre o que alguns comentarios aqui ja chamaram a atenção: o que faz da piada de Danilo Gentili uma "abjeção" e a de Von Trier uma "gozação"?
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Gabriel Parente de Almeida
22/05/2011 00:38:15
(O texto é) Simples e genial. Pena que muitos confundam o ser humano moral com o moralista.
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Georgenor Franco Neto
20/05/2011 23:34:26
Adorei teu post Inácio. Ao menos uma pessoa lançando luz sobre Lars. Abs.
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Anderson
20/05/2011 20:07:13
Pouãmm Poooouuããm Pouuuuuãm Pooouãããmm Poouãuãuãum . . .
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marcos nunes
20/05/2011 16:48:07
Olha, eu não gosto do cinema desse cara, nunca gostei. É um falastrão pernóstico, um cara que manipula os chiliques do "filme de arte" com uma visão tendente ao "escândalo", no gênero de um Salvador Dali. Todo esse bochicho dá naquilo que ele quer: difusão de seu nomezinho. Quem é "culto" não deixará de ver o filme dele por isso, e quem "não é" ganhou um motivo para ver. Agora imagine só um grupo de neonazistas carecas diante do filminho de Trier, esperando encontrar planos à Olympia e vendo cacoetes dos anos 60 repisados até doer, para machucar mesmo. Os caras vão quebrar o cinema todo...
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Laura
20/05/2011 14:10:38
O festival e a crítica, que promoveram e criaram esse diretorzinho, devem agora tomar conta e assumir ele. Cannes está certa em repudiar as declarações, mas erra a dar aquilo que o diretor sempre quis: polêmica. Fazer filme que é bom.... NADA. A questão nem é a banalização de Hitler ou mesmo da Segunda Guerra Mundial, mas pensar que cinema é esse produzido por um provocador barato. Fazer cinema não deve ser escrever um roteiro ridículo em meio a uma crise de depressão (O Anticristo), usar todos os clichês antiamericanos possíveis e maltratar uma atriz (Dançando no Escuro) e repetir os cacoetes do teatro épico de Brecht como se reinventasse a roda (Dogville e Manderley). Sim, eu vi os filmes de Lars Von Trier. Que perda de tempooooooooooo!
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Marcos Anton Nogelli
20/05/2011 13:59:14
Pois o mais cretino e triste nesta história é muito menos a declaração em si, e justamente a molecagem do Von Trier, que já admitiu que queria apenas provocar. Há muito virou uma caricatura parva, grotesca, do artista rebelde, do "provocador", do cara que quer sacanear o sistema. Claro que é possível fazer isso, mas não da maneira tolinha, de ironia rasa, como tem feito. Filmes à parte (e suas qualidades), as intervenções dele na mídia há muitos anos não passam de um showzinho barato dele e da sanha de jornalistas (que se escandalizam, mas se deliciam), de "boutades"-diatribes de boteco.Quanto ao politicamente correto, a reação à declaração de Von Trier, é PRECISA e EXATAMENTE o CONTRÁRIO (desculpe, mas "berrei" de propósito) do que é o politicamente correto. O politicamente correto é uma diluição, barateamento, vulgarização e simplificação do relativismo moral e cultural - não que eu seja fã do relativismo, mas que é uma versão vulgar dele, é. Diria, é o relativismo em versão pop-midiática. E uma das coisas que ele preconiza é a ausência de responsabilização moral do indivíduo, que tudo é opinião, que toda a opinião é válida e que não se pode julgar nada, que não existe escala de valores.Levar a declaração de Von Trier na base do tapinha nas costas, deixar estar, do indolente, do é só provocação, é que seria o primado do politicamente correto. Reclamar dela, apontar que molecagem é uma coisa babaca, o seu contrário. Mas claro, a direção do festival e a opinião pública reagiram errado. Ao invés de ir contra mais este espírito de rebeldia pret-a-porter, de propaganda de jeans, - pois repito, o mais babaca não era o teor em si do que Von Trier disse, e sim a assumida vontade de polemizar por polemizar (existe palavra mais gasta no mundo que essa? Hoje tudo é polêmica) -, e procurar demolir a indigência do significado desta ação, festival fez a burrada de declará-lo persona non grata, e a mídia foi na onda.Resultado: Lars Von Trier acaba de se tornar o novo poster boy dos anti-semistas de sempre, dos novos anti-semistas, dos neo-palestinos por oportunismo, de toda a gente que acredita nesta dos judeus dominando a mídia mundial, etc. Enquanto dúzias de artistas que quando querem ser críticas de maneira séria ao judaísmo, ao Estado de Israel, não obtem um décimo da visibilidade. Farsa trágica.
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Michel
20/05/2011 13:24:36
até para falar merda mesmo sendo de um diretor mediocre tem limite.é só ter um poco de conhecimento sobre a 2º guerra para saber que a frança frou muito nas mão nazistas,esse idiota teve a merecida expulsão.e a unica coisa que ele sabe fazer mesmo é publicidade pois filme...........
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allegro
20/05/2011 12:35:45
O lars von trier pode, o danilo gentilli não?Tudo bem que no final ele só está dando mais um golpe de publicidade, gozando da cara daqueles que o levam muito a sério, mas certas coisas não podem ser ditas em públicas.
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Cleber Machado
20/05/2011 12:28:06
Que o festival precisava de mudanças para voltar a ser o grande evento do cinema brasileiro, ninguém duvida. Mas as resoluções apresentadas pela Secretaria de Cultura do DF na última terça-feira conseguiram piorar o que já estava ruim e desagradaram profissionais e entidades ligadas ao cinema por todo o País.As decisões tomadas pelo secretário e a “curadoria”, de forma anti-democrática, assombrou à todos, principalmente por causa da falta de discussão e reflexão sobre as conseqüências que as tais “mudanças inovadoras” poderão acarretar. As entidades brasilienses, que nos últimos anos conquistaram participação efetiva na construção do evento, resolveram se unir e lançar a campanha “Festival de Brasília em Perigo”, para alertar a sociedade e a comunidade cinematográfica sobre o que está acontecendo com aquele que já foi o mais importante festival de cinema do País. O Congresso Brasileiro de Cinema (CBC) e a Associação de Documentaristas e Curta-Metragistras (ABD Nacional) já aderiram ao movimento, dada a relevância dos fatos. A cada dia novas entidades dão apoio ao movimento.Você pode se interar sobre os últimos acontecimentos (de hoje) nos links abaixo:•Os fatos: http://festbrasiliaemperigo.wordpress.com/2011/05/18/vamos-aos-fatos-2/ •A verdade sobre o valor da premiação: http://festbrasiliaemperigo.wordpress.com/2011/05/19/a-verdade-sobre-os-valores-da-premiacao/ •Exemplo de como a comissão organizadora não pensou nas conseqüências das resoluções: http://festbrasiliaemperigo.wordpress.com/2011/05/19/festival-de-brasilia-em-questao/•Os principais questionamentos sobre as resoluções polêmicas: http://festbrasiliaemperigo.wordpress.com/2011/05/20/questionamentos-da-lista-de-discussao-do-forum-de-cultura-do-df/
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Ricardo Garrido
20/05/2011 11:06:10
Caro Inácio,Embora eu concorde que está claro que Von Trier só queria provocar (que é sua maior habilidade, muito maior do que a de fazer bons filmes), acho que ele foi simplesmente idiota. O fato de ele ser um cineasta renomado não diminui o tamanho da bobagem que ele falou - que, aliás, não é menos idiota do que a piada infeliz do Danilo Gentili, tratada com menos tolerância no seu post anterior...Resumindo, pra mim ele passou do ponto da provocação e pisou num terreno bem perigoso. A reação da Kirsten Dunst mostra exatamente o ponto em que a coisa sai do controle, não acha?Bela discussão, no mais.Um abraço,Ricardo
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Cleber Machado
20/05/2011 10:49:51
No Festival de cinema de Brasília também está tendo muita polêmica.http://festbrasiliaemperigo.wordpress.com/
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Maicon Paim
20/05/2011 10:48:49
Parabéns pelo bom senso Inácio. Claramente o Von Trier estava debochando do politicamente correto. Aí os "democráticos e defensores da paz, harmonia e liberdade de expressão" tiveram uma atitude nazista e declararam ele persona non grata; ou seja, "cortem a cabeça de quem não pensa como nós". Curioso comparar com o caso Polanski: transar com uma menina de 13 anos td bem....fazem até abaixo assinado para defender o cara; agora fazer piada é intolerável.Num caso desse, só sendo sarcástico e dizendo que admira Hitler mesmo.
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Guillermo Matías
20/05/2011 10:04:51
Fosse o Godard, batizavam um prêmio no nome dele.
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Débora
20/05/2011 08:36:57
Inácio, parabéns pela coragem de ponderar o lamentável fato, e não se juntar às maria-vai-com-as-outras da imprensa.
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Celso Sabadin
20/05/2011 01:24:23
Esse patrulhamento ideológico politicamente correto contra toda e qualquer opinião que possa ofender este ou aquele grupo está tornando a nossa Era uma das mais enfadonhas de todos os tempos. Viva a polêmica! Viva o humor! E quem se sentir ofendido que responda com boas ideias, e não com o desejo - este sim, nazista - de tentar calar seus oponentes.
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Bozó
20/05/2011 00:51:28
Ele não devia ter sido expulso. Devia ter sido internado ou preso... Brincar com isso é debochar de quem morreu e de quem sofre até hoje com a crueldade de Hitler... E daí que ele é um grande cineasta?! Esse tipo de gente me dá nojo... Acham que estão acima de tudo e todos; que podem falar e fazer as maiores barbaridades e que, mesmo assim, cairão diante de seus pés! Se deu mal, FANFARRÃO!
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Leonardo Bomfim
19/05/2011 23:27:23
Tentando olhar pra isso além da grande piada que foi, acho que a frase "eu entendo Hitler como homem" deveria ser colocada na mesa. Não é vazia. Não deixa de ser a pergunta que o Resnais faz no final de Noite e Neblina, é preciso entender aquilo, porque foi feito por homens, como nós. Porque é lindo a gente ter palavras proibidas como Hitler e Nazismo enquanto o mundo continua se matando. Acabaram de invadir um país, mataram gente na lei do bang bang e fica tudo por isso mesmo. O recado do filme do Resnais, de 56, é muito mais pra quem se faz de escandalizado numa situação dessas, do que pra um paspalhão como o Lars von Trier.
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Marcus Pessoa
19/05/2011 23:02:45
Me incomodo ao ver a ligeireza com que o sr. desculpa a brincadeira idiota de Von Trier.O que fica parecendo é que todos, inclusive a diretoria do festival, são parvos, e só Von Trier e o crítico Inácio Araújo é que entenderam a questão.Se fosse assim, não teria Von Trier se mostrado arrependido do que fez.Todo mundo entendeu que era uma brincadeira idiota. A questão é se é aceitável brincar de ser nazista. A atriz Kirsten Durnst opinou que não. A diretoria do festival também. Eu também acho a mesma coisa.Infelizmente, parece que a sua apreciação favorável aos filmes de Von Trier o levam a desculpar o comportamento dele como ser humano. Isso me parece um tanto corporativista.
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joao canatelli
19/05/2011 22:47:51
a cara que q Kirsten faz é a melhor... Impagavel.... palma de melhor atriz já
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Flávio
19/05/2011 22:09:24
Galliano, Bolsonaro, Lars Von Trier, tem todo direito de falar besteiras, outras pessoas que escutam gente demais, os jornalistas tiveram o que queria, uma polemica pra vender
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