Conan, a barbárie
Inácio Araújo
O que é a refilmagem de “Conan, o Bárbaro” a não ser um conclave de gente feia, muito feia, massacrando os outros?
Nada a ver com a primeira versão, de John Milius, com Schwarzenegger, onde se ia ao reencontro dos valores físicos do guerreiro, do conquistador, etc. Podia ser reacionário (Milius é o que há de direitista), mas estava longe de ser idiota.
Tenho a impressão de que há uma crise de idéias pesada em Hollywood. Ou antes, as melhores cabeças estão se dedicando às séries de TV.
O novo “Conan” parece um triunfo da falta de imaginação combinada com o elogio da brutalidade em suas formas mais repulsivas.
Aliás, parece bem de acordo com o novo marco civilizatório dos esportes, que são essas lutas desumanas agora em voga.